Dexter virou House.
Digo isso porque 1) a série já tá meio enjoadinha e 2) caiu na repetição tentando “não se repetir”.
No começo desta temporada, no primeiro episódio eu já vi: o conflito seria Dexter x Religião + filho. Ele encontraria o assassino do apocalipse, teria uma crise moral no meio do caminho mas, com certeza, mataria o cara no episódio final. E não é que é exatamente isto que está acontecendo?
Mas, assim como Dexter virou House, Dexter virou House.
É repetitivo? É sim. Já dá pra sacar que nunca vai ser lúpus? Pois é, o Dexter sempre vai pegar o assasino no final. Mas agora a gente senta, relaxa, e apenas observa como a coisa toda vai se desenrolar. É o entretenimento do cérebro totalmente estático: você sabe o que vai acontecer, só quer ver mesmo a coisa desenrolar.
Tipo esse último epi. Dexter nunca iria sucumbir à luz do Sam e suas palavras de perdão. Ele até tenta, como em toda temporada tenta algo diferente para lidar com o tal “passageiro das trevas”, mas não adianta. É o Dexter. Vai lá, pensa no filho e a luuuzz e, no fim, mata o cara. (OOPS, SPOILER TOO MUCH? ). A diferença, desta vez – que na verdade não passa da tentativa de sair da mesmice caindo na mesmice – foi que ao invés do velho papai-aparição surgir pra dar lição de moral, sua consciência puxou o falecido irmão Ice-Truck killer (que eu vou deixar em inglês porque.. “assassino da van de congelados”? cejura?).
E por que mesmice? Porque só trocaram uma aparição boazinha pela aparição malvadinha.
Mas enfim, só acho que acrescentar ainda isso talvez seja demais pra série. Já basta religião, filho, assassino com cúmplice e historinha paralela da Deb. Encher de mais lorotas talvez atrapalhe um pouco o marasmo cerebral necessário pro entretenimento…
(e, pelo preview do episódio de hoje, vai voltar o trinity killer. que dafuq mano, vamos parar de inventar coisas?? mas enfim, estamos no aguardo do epi pra daí sim falar mal. vamos fingir que é uma… “questão de ética”. heh.)
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