quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cartier-Bresson devia ser forever alone

henry cartier-bresson

Hoje eu estava pensando que amanhã, não importa o que aconteça, chuva-sol-neve-tempestade-apocalipse zumbi, eu vou sair e fotografar um pouquinho de “cotidiano”; talvez continuar dois projetos random que eu tô fazendo esporadicamente e tal. Obviamente pensei, oh, vou fazer uma chamada, ver se alguém me acompanha!

Pois é, mas daí eu repensei. Sabe que eu prefiro fotografar sozinha? Pode ser costume da foreveralonisse, mas sinceramente me sinto mais livre ao sair sem ninguém pra fotografar gente random na rua (de dia. em lugares movimentados. hehe).

Quando tem outra (ou outras) pessoa(s) junto, fica estranho. Primeiro, todo mundo tem um olhar diferente, então vai todo mundo pra cada lado. Segundo, é quase autista: todo mundo se reune, mas, no fim, fica todo mundo fechado no seu mundinho atrás da lente. Terceiro: PESSOAS BOCÓS.

Porque sempre tem um idiota que não se aguenta. O cara não tem imaginação nenhuma, e fica passando o radar em todos os que estão fotografando. Se ele vê alguém em uma pose aleatória, vai lá e tenta repetir a mesma fucking foto. Pior ainda se você sair somente com esta pessoa (ou até pessoas), e daí fica aquela tensão de tentar tirar a foto escondido – ou então ver o bocó repetindo a sua foto sem poder falar nada.

Porque ai de você se criar bafão. COMO ASSIIMM POR ACASOO VC PATENTEEOOUU A PAISAAGEEMM?? COMO ASSIIMM POR ACASO A IDÉIA DESSA FOTO SÓ PODE TER SIDO SUAA?? COMO ASSIMMM MENTES GENIAIS PENSAM IGUAAALL

Argh.

henry cartier-bresson 2E o cara que se acha o artista? São os hipsters do tumblr. O cara fica tirando foto de postes, calçada suja, do próprio pé, de folhinhas. Claro, tem foto que fica boa, mas o problema é: WHY???? As pessoas só fotografam isso hoje porque se tornou ~~bonito~~ fotografar o que é pra ser ~~feio~~. Amigo, pode até ser, mas vê se arranja um discurso melhor pra isso. Fotos bonitas de coisas sujas qualquer um faz, mas fotos bonitas COM CONTEÚDO, ahh. Não tem tumblr que resolva.

Sem contar os truques da pós. O infeliz sai, tira foto de qualquer jeito, fica com o dedo travado no disparador, volta pra casa com 2000 fotos em 1h da caminhada e daí escolhe uma e JOGA UM ACTION ~RETRÔ~ NO PHOTOSHOP. É o mesmo problema do instagram: o cara tira foto de qualquer coisa, QUALQUER COISA, mas só porque tem o efeitinho meio lomo, pronto. Estamos diante de uma obra de arte.

É claro que pra tudo isso tem exceção. Tem gente que é legal sair pra fotografar, porque tem fotos que funcionam se tiver uma ajudinha de alguém (strobist ftw!), ou também às vezes você faz a foto da sua vida, mostra pro seu colega e ele abre seus olhos te impedindo de virar um hipster do tumblr.

Mas em suma, não.

2177131515516

Medexa sozinha cos meus home e água na rua.

domingo, 13 de novembro de 2011

Dexter 6x06: “Just Let Go”

Dexter virou House.

Digo isso porque 1) a série já tá meio enjoadinha e 2) caiu na repetição tentando “não se repetir”.

No começo desta temporada, no primeiro episódio eu já vi: o conflito seria Dexter x Religião + filho. Ele encontraria o assassino do apocalipse, teria uma crise moral no meio do caminho mas, com certeza, mataria o cara no episódio final. E não é que é exatamente isto que está acontecendo?

Mas, assim como Dexter virou House, Dexter virou House.

É repetitivo? É sim. Já dá pra sacar que nunca vai ser lúpus? Pois é, o Dexter sempre vai pegar o assasino no final. Mas agora a gente senta, relaxa, e apenas observa como a coisa toda vai se desenrolar. É o entretenimento do cérebro totalmente estático: você sabe o que vai acontecer, só quer ver mesmo a coisa desenrolar.

morre deabo!

Tipo esse último epi. Dexter nunca iria sucumbir à luz do Sam e suas palavras de perdão. Ele até tenta, como em toda temporada tenta algo diferente para lidar com o tal “passageiro das trevas”, mas não adianta. É o Dexter. Vai lá, pensa no filho e a luuuzz e, no fim, mata o cara. (OOPS, SPOILER TOO MUCH? problem?). A diferença, desta vez – que na verdade não passa da tentativa de sair da mesmice caindo na mesmice – foi que ao invés do velho papai-aparição surgir pra dar lição de moral, sua consciência puxou o falecido irmão Ice-Truck killer (que eu vou deixar em inglês porque.. “assassino da van de congelados”? cejura?).

E por que mesmice? Porque só trocaram uma aparição boazinha pela aparição malvadinha.

oi, sou o diabinho do seu lado esquerdo, o anjinho saiu de férias

Mas enfim, só acho que acrescentar ainda isso talvez seja demais pra série. Já basta religião, filho, assassino com cúmplice e historinha paralela da Deb. Encher de mais lorotas talvez atrapalhe um pouco o marasmo cerebral necessário pro entretenimento…

(e, pelo preview do episódio de hoje, vai voltar o trinity killer. que dafuq mano, vamos parar de inventar coisas?? mas enfim, estamos no aguardo do epi pra daí sim falar mal. vamos fingir que é uma… “questão de ética”. heh.)

sábado, 12 de novembro de 2011

Fringe 4x05: “Novation”

Bom, vamos começar com Fringe.
y u no
Essa deve ser a pergunta de 11 entre 10 desesperados que assistem Fringe. Afinal, que mer droga é essa? Neste último episódio ele mal apareceu. Ficamos mais com o draminha do pobre Walter e toda a culpa que carrega.

Sinopse rápida para espectadores preguiçosos: Peter voltou, ok. É levado para interrogatório, mas só fala com Walter – o que não funciona; Walter é um homem cheio de culpas devido à suposta morte do filho há 25 anos atrás, e não o aceita – nem mesmo para ajudar. Ainda assim, Peter ajuda Broyles e Olivia a decodificar a “memória” de um dos novos shapeshifters indetectáveis e consegue localizá-los. “Uma” deles sequestra um cientista que é capaz de consertar o defeito da pele transparente – o que ele acaba fazendo –, e no final ela se comunica com alguém via uma máquina de escrever que, pelo jeito, também envia mensagens para outro universo.

Aliás, essa história do novo Walter é uma das coisas que me faz acreditar que o universo em que o Peter existia acabou junto dele (além da abertura laranja… oras!! e shapeshifters diferentes, máquina de escrever random diferente...). Essa nova linha do tempo parece muito estranha: o universo parece não ter apenas se adaptado às faltas que o Peter fez, mas sim se recriou inteiro – virando outro. E agora o Peter-Paradoxo sobrou, e sabe-se lá onde isso vai parar.

Ou talvez o universo digivoluiu pra isso daí que a gente tá vendo. Lincoln vira o novo Peter, Olivia vira filha adotiva da Nina Sharp e o Walter vira esse homem todo quebrado (e o Peter-Paradoxo continua sobrando, coitado). E estes novos shapeshifters são, na verdade, cria de um terceiro universo – em que a mesma “trupe” levemente diferente observou toda a guerrinha e quase destruição do mundo e, agora, resolveu acabar com a coisa toda antes que tudo vá pro espaço.

Ou não.

A coisa curiosa que denota um novo “fim do mundo por conta das ações do Walter” é aquela pequena cena no final do episódio, em que Olivia recebe duas vezes o mesmo arquivo da tal agente. A linha do tempo estaria “quebrada”? O Peter-Paradoxo e o Observador Bonzinho agora são os responsáveis por tudo desmoronar – e é isto que o povo do terceiro universo descobriu e quer consertar com estes shapeshifters humanos?

Sei lá.

Fringe é bom por causa disso: é confuso, mas não tão dafuq quanto era Lost. De repente eles até explicam isso tudo, né não? Smiley de boca aberta

Mas também tem coisas estúpidas, tipo: Peter descobre que os shapeshifters versão 3.0 agora podem se transformar em qualquer um e são completamente indetectáveis – e NINGUÉM avisa Olivia e Lincoln quando eles vão prender o maldito/a maldita que sequestrou o cientista. E OBVIAMENTE o tal/a tal shapeshifter escapa da maneira mais óbvia deste universo (mentira, de TODOS os universos).

valeu, hein

Mas, tudo bem. A gente deixa ter este tipo de furinho no roteiro.

Desde que não comece a virar o maior auê da história.

Olivia continua com medinha do Peter e toda se querendo pro Lincoln; Lincoln de repente tem dor-de-cotovelo porque não é mais o queridinho da Fringe, já que Peter-Paradoxo roubou as atenções; Walter, ah que dó, todo sofrendo pela culpa de “ter matado” duas vezes o mesmo filho; Astrid é a Astrid e o Broyles é o Broyles, e o Peter....

Peter, forever alone

…forever alone.

Eu só sei que quero ver o “outro” universo logo, que esse povo todo esquecido tá me dando um pouquinho nos nervos.

E tenho dito. Oras.



(primeiro texto escrito depois de DÉCADAS sem escrever NADA. relevem. :B)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

EU VOLTEEEII, AGORA PRA FICAR (ou será que não?)

Pois é.

A pessoa aqui resolveu que a vida estava muito chata, muito monótona e… COMO PIORAR, NÃO É MESMO?

Então resolvi voltar com isso. De novo.

Dessa vez vou tentar não deletar todas as imagens sem querer no Google+, nem tentar falar muita besteira (AHAM). Mas, em resumo, vou falar mais de séries do que qualquer coisa. Talvez filmes.

É que eu ando tão atrasada com as minhas séries que precisava de algum tipo de pseudo-obrigação pra me fazer assistí-las. Então cá estou, mais uma inutilidade neste universo.

Aguardem pitacos idiotas de:

bones_1comm_1fringe_1grimm_1person_1super_1dex_1gossip_1chuck_1pp_1

Pois é.

E essa é a hora que vocês acreditam.