domingo, 13 de novembro de 2011

Dexter 6x06: “Just Let Go”

Dexter virou House.

Digo isso porque 1) a série já tá meio enjoadinha e 2) caiu na repetição tentando “não se repetir”.

No começo desta temporada, no primeiro episódio eu já vi: o conflito seria Dexter x Religião + filho. Ele encontraria o assassino do apocalipse, teria uma crise moral no meio do caminho mas, com certeza, mataria o cara no episódio final. E não é que é exatamente isto que está acontecendo?

Mas, assim como Dexter virou House, Dexter virou House.

É repetitivo? É sim. Já dá pra sacar que nunca vai ser lúpus? Pois é, o Dexter sempre vai pegar o assasino no final. Mas agora a gente senta, relaxa, e apenas observa como a coisa toda vai se desenrolar. É o entretenimento do cérebro totalmente estático: você sabe o que vai acontecer, só quer ver mesmo a coisa desenrolar.

morre deabo!

Tipo esse último epi. Dexter nunca iria sucumbir à luz do Sam e suas palavras de perdão. Ele até tenta, como em toda temporada tenta algo diferente para lidar com o tal “passageiro das trevas”, mas não adianta. É o Dexter. Vai lá, pensa no filho e a luuuzz e, no fim, mata o cara. (OOPS, SPOILER TOO MUCH? problem?). A diferença, desta vez – que na verdade não passa da tentativa de sair da mesmice caindo na mesmice – foi que ao invés do velho papai-aparição surgir pra dar lição de moral, sua consciência puxou o falecido irmão Ice-Truck killer (que eu vou deixar em inglês porque.. “assassino da van de congelados”? cejura?).

E por que mesmice? Porque só trocaram uma aparição boazinha pela aparição malvadinha.

oi, sou o diabinho do seu lado esquerdo, o anjinho saiu de férias

Mas enfim, só acho que acrescentar ainda isso talvez seja demais pra série. Já basta religião, filho, assassino com cúmplice e historinha paralela da Deb. Encher de mais lorotas talvez atrapalhe um pouco o marasmo cerebral necessário pro entretenimento…

(e, pelo preview do episódio de hoje, vai voltar o trinity killer. que dafuq mano, vamos parar de inventar coisas?? mas enfim, estamos no aguardo do epi pra daí sim falar mal. vamos fingir que é uma… “questão de ética”. heh.)

Nenhum comentário: